Início do loteamento do Jardim Carvalho - 1947

1947


“Os melhores lotes, no melhor ponto. Cidade moderna, clima excelente”. Assim, um folheto imobiliário de 1947 descrevia o local que viria a ser, atualmente, o Jardim Carvalho. Naquele ano, iniciavam-se as vendas dos primeiros lotes de terra do bairro. Os terrenos anunciados no material, compartilhado por Paulo José da Costa em uma rede social, em 2015, dizem respeito à área da antiga chácara de Juca Pedro, de propriedade de Octavio Carvalho, membro da família que hoje dá nome ao bairro.

No folheto, os vendedores destacam o fato de Ponta Grossa estar situada a 140 quilômetros de Curitiba, comunicar-se com a capital através de “todos os meios modernos de transportes”, além de estar situada em um grande polo ferroviário e rodoviário.

O documento também lista uma série de outros atrativos relativos à infraestrutura urbana de Ponta Grossa na década de 1940. “A cidade toda é calçada em sua parte central e principais arrabaldes. Água e esgotos, Eletricidade, Correios, Telégrafos, Telefones e Ônibus coletivos”, descreve outra parte do anúncio.

Chama a atenção, no entanto, o folheto descrever que, até aquele ano, a população de Ponta Grossa era estimada em 50 mil habitantes. Para ajudar na localização dos possíveis interessados, a propaganda também trazia uma planta parcial de Ponta Grossa.

Atualmente, o Jardim Carvalho é palco de um dos principais parques da cidade: o Monteiro Lobato, além da avenida de mesmo nome ser conhecida pela atividade comercial e por ser uma das principais saídas da cidade e principal ligação com os municípios de Castro e Carambeí.

Fontes: Diário dos Campos / Foto: Acervo - Paulo José da Costa / Acervo Ponta Grossa Histórica

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