Durante a gestão do interventor federal do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha, na década de 1920 o estado passava por uma reforma educacional. Naquela época, o projeto do governo visava a valorização da chamada “Escola Normal”, voltada para a formação de professores. Cézar Prietro Martinez, Inspetor Geral de Ensino do Paraná, oficializou em 1921 o projeto para a construção de duas novas escolas da modalidade: uma em Paranaguá e outra em Ponta Grossa.

A construção do colégio iniciou um ano depois, em 1922, com as obras finalizadas em fevereiro de 1924, em terreno na rua do Rosário, no centro da cidade, em frente à praça Barão do Rio Branco. As atividades da Escola Normal seguiram nos anos seguintes, até que em 1927 a Prefeitura de Ponta Grossa adquiriu um prédio na rua Dr. Colares, esquina com a rua Augusto Ribas, para iniciar a implantação do Ginásio Regente Feijó.

Em 1938, a Escola Normal de Ponta Grossa e o Ginásio Regente Feijó se fundiram, embora tenham seguido funcionando em prédios separados até 1939, quando o “novo” colégio passou a funcionar no endereço da primeira construção, já com o nome de Colégio Estadual Regente Feijó, que permanece até os dias de hoje.

Um dos primeiros colégios de ensino médio do estado, a construção foi tombada como Patrimônio Histórico do Paraná em 1990, dada a sua importância histórica e arquitetônica, estando localizada bem no coração da cidade. Após uma revitalização completa realizada no fim da década de 1990 com o intuito de preservar as características originais, o Colégio foi reinaugurado em 2002. Atualmente, tem 25 salas de aula e capacidade para 2.700 alunos e segue oferecendo o ensino médio. 

Fontes: Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa / Acervo Ponta Grossa Histórica

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